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OLHO SECO

Essa síndrome que atinge de 13 a 24% dos brasileiros e que não tem cura recebe uma nova tecnologia, de origem francesa, para tratamento do olho seco através da luz pulsada, um aparelho presente em Maringá no SPA do Olho desenvolvido pelo Dr. Gustavo Siqueira


Dr. Gustavo Siqueira CRM/PR 19056 | R.Q.E. 11635


Até muito pouco tempo um dos únicos tratamentos possíveis para a síndrome do olho seco era o uso de colírios, que nada mais são do que lágrimas artificiais usadas para “repor” as lágrimas que, por alguma doença associada, não estão sendo produzidas devidamente pelo organismo. Segundo a Associação Brasileira de Portadores de Olho Seco (Apos), entre 13 e 24% dos brasileiros, o equivalente a 18 milhões de pessoas, sofrem com a doença no Brasil.


Quando falamos de lágrimas não estamos nos referindo à lágrima do choro, esta é produzida por uma glândula específica acionada por gatilhos emocionais. A lágrima cuja falta caracteriza o olho seco é a lágrima basal, esta produzida o tempo todo para lubrificar nossos olhos, distribuída homogeneamente através de uma e de outra piscada, e drenada automaticamente pelo nosso próprio organismo.


O olho seco é caracterizado não apenas pela escassez de lágrimas basais, pode ser também a produção de lágrimas de baixa qualidade. Para entender melhor: o principal componente da lágrima é a água, junto de uma camada lipídica muito fina, que nada mais é do que uma camada gordurosa que auxilia na retenção do líquido, de forma a prevenir a evaporação acelerada da lágrima. Quando essa camada lipídica é insuficiente (por doenças sistêmicas de diversos gêneros, reumatológicas e também autoimunes) as células da córnea ficam expostas, causando inflamação, sintomas de ardência ocular, sensação de queimação, sensação de areia nos olhos, uma fadiga ocular e às vezes até mesmo um lacrimejamento reflexo, que é o acionamento das lágrimas do choro.


Este novo tratamento de origem francesa, testado na Europa e aprovado recentemente no Brasil, vai agir exatamente nas glândulas que produzem a camada oleosa da lágrima através da luz pulsada intensa regulada. Chamado E-Eye, este aparelho utiliza a luz para agir na vascularização e inervação presente nas pálpebras superior e inferior, com o objetivo de melhorar a qualidade da lágrima. É uma terapia não-invasiva, cuja aplicação gira em torno de 3 minutos e é feita em diferentes sessões, variando de acordo com o diagnóstico. As pesquisas apontam que a maioria dos pacientes sentem uma melhora já na primeira sessão, e 80% dos pacientes relatam uma melhora dos sintomas de desconforto após a 3ª sessão.


A intensidade e frequência do tratamento é determinada pela intensidade e gravidade do ressecamento ocular. É por isso que no SPA do Olho desenvolvido pelo Dr. Gustavo Siqueira existem aparelhos voltados exclusivamente para o estudo da qualidade da lágrima produzida antes e após o tratamento, conforme ele esclarece: “por meio do exame fazemos um checkup da lágrima, para medir a camada lipídica da lágrima, medir a quantidade de lágrimas produzidas, medir a função e qualidade da piscada, a taxa de evaporação da lágrima e também o grau de atrofia das glândulas de meibômio, que são as responsáveis por produzir a parte oleosa da lágrima”.


O diagnóstico preciso e tratamento de olho seco também pode ser recomendado para pacientes que irão se submeter a alguns tipos de cirurgia ocular, como cirurgias refrativas, da catarata e até mesmo blefaroplastia. “Como estas cirurgias podem agravar o quadro clínico do olho seco, em alguns casos pode ser indicado o tratamento prévio, para evitar complicações futuras”, conclui Dr. Gustavo.




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