Dermatologista de Maringá integrou grupo seleto de médicos brasileiros que foram convidados para treinamento intensivo de fios de PDO
Dra. Kássila R. Nasser Savóia, CRM/PR 27.047 | RQE 18041
TEXTO GRAZIELA CAVALARO FOTO JOÃO PAULO SANTOS
A médica dermatologista Kássila Nasser faz parte de um seleto grupo de profissionais médicos que foram convidados por uma empresa fornecedora de Fios de Polidioxanona (PDO) para participarem de um treinamento intensivo feito na Coreia do Sul, com duração de uma semana, e aprenderem técnicas inovadoras de aplicação do material em tratamentos estéticos. A capacitação foi realizada recentemente em Seul, capital e maior metrópole da Coreia do Sul.
Considerado como tendência, os fios de PDO caíram no gosto dos pacientes e, entre os motivos, estão as vantagens de o procedimento ser menos invasivo do que cirurgia, ser prático e estimular o colágeno, melhorando a qualidade da pele sem deixar perder o aspecto natural. “Conheci técnicas diferenciadas com quem entende profundamente do produto, além de novos tipos de fios que podem ser utilizados em maior quantidade no rosto, proporcionando resultados estéticos incríveis e mais duradouros”, afirma Kássila ao comentar que não à toa as coreanas exibem pele bonita e fortalecida em colágeno.
A dermatologista conta ainda que os fios de PDO são utilizados há muito tempo no Brasil em suturas por serem absorvíveis. Nas últimas décadas, o material também passou a ser aplicado em tratamento estético, sendo dividido em duas categorias: os fios de tração, que “puxam” o rosto para cima, no chamado lifting, que trata os sulcos e perdas de contorno da face, garantindo efeito imediato; e os fios de estímulo de colágeno que, como o próprio nome diz, tem o poder de melhorar a textura e a elasticidade da pele, tratando e prevenindo a flacidez e o envelhecimento.
“O ponto chave do treinamento foi aprender uma combinação de técnicas novas que permitem tanto utilizar fios de tração para proporcionar marcação mais evidente no contorno da mandíbula, quanto maior quantidade de fios de estimulação de colágeno, garantindo melhores resultados”, ressalta Kássila.
Outro ponto interessante, segundo a dermatologista, é que o treinamento viabilizou a aplicação dos fios em cadáver, seguido de ultrassom para avaliação do plano correto para serem inseridos nos tecidos. Depois, também teve prática em pacientes. “Esse método de aprendizado trouxe muito mais segurança para a aplicação dos fios, porque nos deu a certeza de como fazer o plano correto. De fato, foi um treinamento diferenciado com professores coreanos. Inclusive, tivemos aula com o criador do Fio PDO Matrix, que é o que mais estimula colágeno”, destaca.
Quanto à duração do tratamento, Kássila informa que de seis a oito meses os fios são absorvidos pelo organismo, embora estudos mostram que o aumento da produção de colágeno se mantém por até um ano. Vale citar ainda que os fios usados para efeito lifting têm efeito imediato, já para estímulo de colágeno as melhoras podem ser observadas a partir de um mês.
Além disso, a Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica esclarece que a aplicação dos Fios de PDO é feita com anestesia local, no consultório médico. Portanto, não há necessidade de afastamento do trabalho, mas pode haver hematomas e um desconforto leve na região tratada. É importante frisar ainda que o procedimento deve ser realizado por um dermatologista qualificado.
