top of page

Emagrecimento clínico sem dieta e sem cirurgia

Sim, é possível! Graças à descoberta científica do balão gástrico, uma ferramenta que pode, em 6 meses, reduzir até 15% do peso corporal de pacientes sem a necessidade de intervenção cirúrgica

Dr. Lucas Savóia CRM 23658 PR | RQE 22978 - 22998


Na edição anterior da WIT esclarecemos tudo sobre o que é o balão gástrico, essa novidade que se popularizou inclusive entre os famosos, por ser um método pouco invasivo eficaz na redução de peso, principalmente indicado para pacientes que têm IMC entre 25 e 35. Atendendo a pedidos, hoje vamos falar um pouco mais sobre essa grande descoberta da comunidade científica.


Na prática, o balão gástrico é simplesmente uma bolsa de silicone colocada no estômago por via endoscópica com o objetivo de preencher parcialmente a cavidade gástrica e, por consequência, aumentar a sensação de saciedade do paciente (ou diminuir a fome) restringindo a quantidade de alimento ingerida pelo mesmo. Esclarecemos também que o balão tem duração de 6 meses, tempo em que o paciente pode perder de 15% a 20% do peso. O que muita gente perguntou é se o balão pode ser colocado mais de uma vez, em diferentes ocasiões. A resposta é sim!


Por não ser uma intervenção cirúrgica e ser um procedimento qualificado pela comunidade médica científica como de baixíssimo risco, o balão gástrico pode ser administrado diversas vezes na mesma pessoa, segundo seus objetivos específicos, conforme explica o doutor Lucas Savóia: “tem pacientes que colocam o balão gástrico após todas as gestações, para acelerar o retorno ao seu peso normal pré-gravidez, dentre tantos outros exemplos”.


A simplicidade do método também é um fator que colabora para aqueles que fazem uso desta técnica por mais de uma vez. “Vale lembrar que o balão gástrico é aplicado em nível ambulatorial, não necessita de hospitalização, o paciente está liberado para voltar para casa meia hora após o fim do procedimento”, esclarece Lucas Savóia.


Se formos comparar o balão gástrico com outros métodos clínicos de emagrecimento, como os hormônios análogos de GLP-1, a grande vantagem do balão gástrico é que este tem muito menos efeitos colaterais do que estes hormônios que podem gerar descompensações metabólicas muito maiores. “Não sou contra hormônios sintéticos, acho que toda ferramenta desenvolvida e aprovada pela comunidade científica para o controle do sobrepeso é bem-vinda, pois o sobrepeso envolve a saúde mas também diversos fatores sociais, psicossociais, emocionais, hormonais e genéticos… De todos os métodos, o balão gástrico é um dos que trazem o maior benefício sem muitos prejuízos à rotina e metabolismo do paciente”.


Por fim, é legal frisar que o balão gástrico cumpre também com um propósito de reeducação alimentar. Ao ajudar a pessoa a se enquadrar em um novo perfil alimentar através da restrição direta de ingestão de alimentos, o paciente pode perceber a quantidade adequada de comida a ser ingerida e levar este hábito para a vida. “A reeducação acontece quando o paciente se dá conta de que vive super bem comendo apenas um prato por refeição”, conclui doutor Savóia.




bottom of page