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Implante com enxerto simultâneo

Você sabia que em alguns pacientes é possível fazer o implante dentário e enxerto ósseo na mesma cirurgia? Técnica visa reduzir o tempo de tratamento e reduzir o número de cirurgias aos quais o paciente com perda óssea precisa se submeter


por Dr. Ângelo Pavan


O implante dentário nada mais é do que uma raiz artificial criada para fixar uma prótese que venha repor um ou mais dentes que foram perdidos, seja por um acidente, por cáries extensas, doenças periodontais, fraturas dentárias ou outras causas. Este implante é o famoso “pino” ou “parafuso” fixado na estrutura óssea da mandíbula ou maxila, para exercer a função dos dentes perdidos em uma cirurgia às vezes de baixa complexidade.


Entretanto, em alguns pacientes ocorre o que chamamos de perda óssea, fazendo com que o osso não tenha estrutura para suportar o implante e a prótese, levando o cirurgião, após um laudo detalhado, recorrer a uma técnica chamada de enxerto ósseo. Este procedimento, como o próprio nome sugere, repõe o tecido ósseo, como se fosse uma reconstrução ou uma restauração dessa base óssea. São intervenções feitas no osso alveolar, aquele no qual a raiz dentária se mantém fixa.


A necessidade de um enxerto ósseo é um fator que, durante muitos anos, prolongou muito os tratamentos de implante dentário. Em média, esperava-se 8 meses após o enxerto para se fazer o implante, e mais 3 ou 4 meses para a colocação da prótese definitiva. Com a técnica do implante com enxerto simultâneo este tempo pode ser drasticamente reduzido.


COMO FUNCIONA?


Aqui no Centro de Tratamento Bucomaxilofacial, utilizamos materiais de excelente qualidade, importados, produzidos na Suiça, que são considerados os melhores materiais para repor as perdas ósseas que ocorreram por atrofia dos maxilares ou perdas em acidentes que inviabilizam a instalação de implantes dentários visando a reabilitação do processo mastigatório e estético.


A apresentação é na forma de partículas ou grânulos que nós aplicamos na região a ser preenchida juntamente com o implante a ser instalado, sendo aglutinado pelo sangue presente no local da instalação do implante e que com o passar do tempo se transforma em osso, regenerando o osso perdido e melhorando a fixação do implante para corrigir defeitos estéticos nos maxilares. Para a realização dessa técnica é necessário avaliarmos com exames de imagem, por exemplo, Raios X e tomografia computadorizada Cone Beam, a quantidade de osso residual. Deve existir uma quantidade mínima de tecido ósseo, de forma que possamos fazer esse tipo de procedimento que é bastante comum adotarmos na nossa clínica.


Por esta técnica, o paciente poderá estar com dentes novos três meses após a cirurgia, um tempo incrivelmente menor se comparado às técnicas tradicionais.


Estamos aprimorando constantemente nossos conhecimentos para melhor atender as necessidades de cada paciente que procura nosso atendimento.




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