Novas tecnologias conferem maior segurança e melhores resultados em cirurgias que visam a independência dos óculos
FOTO JEFFERSON OHARA
Para o médico doutor Kristian Santos, a oftalmologia entrou em sua vida desde a infância, um ofício herdado do pai, o doutor Audo Santos. "Desde pequeno ele me manteve por perto em sua clínica, onde tive contato natural com diferentes aparelhos e tecnologias que ele trouxe com pioneirismo para Maringá", explica Kristian. Na época, quando Maringá não tinha um hospital de olhos, Kristian viajava com o pai até Londrina, onde eram realizadas cirurgias.
Ao ingressar na universidade de medicina, Kristian já sabia que seguiria a carreira do pai. Ele elegeu a capital São Paulo para fazer sua residência médica em oftalmologia, atuando hoje principalmente na cirurgia de Catarata e Cirurgia Refrativa para correção de grau e promover independência de óculos, cirurgias feitas no Hoftalmar, hospital fundado em Maringá por seu pai, onde também é sócio. “Trouxemos para o sul do país, durante a pandemia, o aparelho Zeiss Mel 90, uma tecnologia de ponta para cirurgias refrativas, com segurança comprovada e opções configuráveis individualmente para um tratamento extremamente personalizado", explica Kristian.
A cirurgia refrativa pode corrigir diversas anomalias da visão, como miopia, hipermetropia, astigmatismo, presbiopia, e algumas lesões ou manchas na córnea que antes só eram possíveis tratar por meio de transplante. A possibilidade de correção da presbiopia também é inovadora, reflexo de como a tecnologia avançada traz benefícios para a medicina. A presbiopia é um erro de refração que acontece pelo envelhecimento natural dos olhos, começa a ser percebida em torno dos 40 anos. Até pouco tempo atrás não era possível corrigir essa patologia. Essa realidade mudou com a chegada do Zeiss Mel 90, os resultados atingidos são promissores.
Kristian explica que a oftalmologia moderna conta com diferentes recursos tecnológicos que, combinados com um bom planejamento cirúrgico, podem atribuir uma melhor qualidade de vida a pacientes adultos de todas as idades. "Geralmente os pacientes entre 18 e 57 anos são casos de cirurgia refrativa, após os 60 a cirurgia de Catarata com correção de grau é mais indicada", esclarece.
Vale lembrar que o Conselho Brasileiro de Oftalmologia recomenda visita a um oftalmologista de confiança pelo menos uma vez por ano de forma preventiva, mesmo quando não há manifestação de sintomas ou histórico familiar de alguma condição ocular específica.
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